Diretores da CDL de Itapetinga se reuniram com o Promotor de Justiça, Dr. José Junseira Almeida de Oliveira, na sede da entidade, com intuito de deliberar sobre o aumento de camelôs no centro da cidade, utilizando a Alameda Rui Barbosa, na frente das lojas, para comercializar todo tipo de produto, sem se incomodar com os empresários que pagam e honram seus impostos, aluguel do ponto, contratam funcionários e investem em suas lojas, bem como na maioria das vezes, comercializam os mesmos produtos dos camelôs.
A
reunião aconteceu na tarde desta terça-feira (27/11), na sede da CDL de
Itapetinga. Depois de discutir o assunto em pauta, ficou acertado que
será realizada uma operação para realocar os camelôs que migraram para o
centro comercial, Praças da Bíblia e Augusto de Carvalho, operação que
contará com a participação do Ministério Público, Polícia Militar,
Secretaria de Serviços Públicos, Departamento de Tributos e a Guarda
Municipal, com, tudo, fica certo de que os camelôs vão desocupar a
Alameda e outras calçadas no centro comercial.
O Promotor de Justiça, Dr. Junseira declarou o seguinte: “Atendemos a um convite da CDL para que nós podéssemos discutir
uma solução a ser dada pela ocupação ilegal ou indevida e a poluição
visual que estão ocorrendo na Alameda Rui Barbosa por causa dos camelôs.
A CDL reclama de forma justa, pois seus
membros são regularizados, pagam seus tributos, mantém a cidade na
verdade, além de sofrer uma concorrência desleal, vez que os camelôs não
pagam tributos, muita gente vem de outros centros, onde existe uma
intensa fiscalização e tentam migrar para Itapetinga, onde não vamos
permitir que continue ocorrendo. Os camelôs comercializam produtos
pirateados, clandestino, produto ilegal e não contribuem de forma
nenhuma para a paz social, para a existência da administração pública.
A queixa da CDL é justa e nós temos que
atender, como já atendemos. No ano passado realizamos uma operação
conjunta, retiramos os camelôs e realocamos os mesmos para uma área nas
proximidades da Central I de Abastecimento. Infelizmente o poder público
não deu continuidade a ação de manter desocupada a área da Alameda Rui
Barbosa, razão pela qual se faz necessária uma ação para desobstruição
da Alameda que foi tomada por uma poluição visual inaceitável.
Oniel Brandão (Presidente da CDL)
afirmou que nenhum diretor da CDL e nem os empresários estão adotando
qualquer atitude contra o profissional camelô, apenas exigem que a
categoria busque se organizar e encontrar uma localidade específica para
trabalhar com seus produtos, pois uma área já foi disponibilizada pela
prefeitura nas proximidades da Central I de Abastecimento, mas a grande
maioria insiste em utilizar as calçadas das lojas, a Alameda e as praças
no centro comercial.
G4TV
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