terça-feira, 27 de novembro de 2012

PT fecha com Nilo para presidência da Assembleia Legislativa

Não adiantaram as queixas, tampouco os posicionamentos contrários à re-reeleição do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT). O partido com maior número de deputado, PT, fechou questão em reunião com o presidente estadual da legenda. Vão de Nilo para presidência e Gildásio Penedo (PSD) para vaga no Tribunal de Contas do Estado. Os petistas vão apoiá-los em bloco, mas isso não significa que a decisão foi consensual. Ao contrário, Rosemberg Pinto colocou o nome e buscou se viabilizar até a reunião de hoje. “Ao longo dos últimos 90 dias há um debate sobre a sucessão desta Casa. Eu havia dito que meu nome estaria à disposição do meu partido até hoje. Decidimos, tendo em vista a discussão para 2014, caminhar com Nilo”.



O líder da bancada, Yulo Oiticica, confirmou a informação destacando que vai sentar com o pedetista para discutir a composição da Mesa Diretora. “Compreendemos que a conjuntara atual é essa. Nós entendemos que temos o governador do estado e não temos nenhum problema em apoiar Nilo e Gildásio, mas nós queremos o sucessor do governador Jaques Wagner”. A decisão consagra a ideia defendida por Jonas Paulo quando este revelou à reportagem do Bocão News que todas as costuras de 2013 teriam implicações nas eleições de 2014. Neste sentido, Nilo acalma os ânimos dos PDT, Penedo do PSD. Faltam ainda PSB, PCdoB, PP e a lista segue.

Nilo

O presidente Marcelo Nilo confirma seu favoritismo ao conseguir o apoio petista. Faltam ainda PSD e oposição declarar, oficialmente, a adesão ao projeto do pedetista. No entanto, a expectativa é que a decisão seja anunciada ainda nesta semana. O PP, do deputado Cacá Leão, em conjunto com os dois outros partidos que compõem o bloco – PSL e PRB – foram os primeiros a declarar apoio a Gildásio e Nilo.

Regimento

Yulo Oiticia, que integrou a comissão da reformulação do regimento interno, revelou que uma das condições deste apoio é o compromisso de Nilo com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que veta a reeleição, além do retorno das discussões sobre a mudança do regimento e o papel dos representantes na Mesa Diretora.